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Aquicultores do Ceará participam de Dia de Mercado promovido pela CNA
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31 de julho 2018
Por CNA

Brasília (31/07/2018) – Aquicultores, técnicos e especialistas do setor participaram, nesta terça (31), da 4ª edição do Dia de Mercado da Aquicultura, em Fortaleza, no Ceará. O evento foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O objetivo do Dia de Mercado foi divulgar informações técnicas e econômicas identificadas pelo Projeto Campo Futuro na região, além de debater, por meio de palestras, o mercado de produtos aquícolas, sistemas de produção e cenário e perspectivas da atividade.

Para o presidente da FAEC, Flávio Saboya, o evento é importante para o desenvolvimento da carcinicultura e a criação de tilápia no estado. “Como nós enfrentamos dificuldades com outorga e disponibilidade de água para o cultivo das espécies, o Dia de Mercado traz novas perspectivas e novos rumos para a aquicultura”.

A primeira palestra do dia foi conduzida pelo biólogo e pesquisador do Instituto Pecege/ESALQ/USP, Rafael Barone, que mostrou os custos de produção do cultivo de tilápia e camarão e o comparativo de diferentes estratégias de produção e seus impactos nesses custos.

Já a médica veterinária e diretora de Assuntos Comerciais do Sindicato da Indústria da Pesca no Estado de São Paulo, Meg Felippe, falou sobre o mercado de produtos aquícolas do Brasil e sua viabilidade.

“A aquicultura trouxe estabilidade de abastecimento das redes de varejo, uma vez que o salmão, tambaqui, tilápia e o camarão são responsáveis por 80% dessa venda”.

Na palestra “Cultivo de Tilápia em Sistema de Recirculação (RAS)”, o professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Sergio Almeida fez uma exposição sobre a atual situação dos cultivos dessa espécie no Ceará e em todo o Nordeste.

Sergio também falou do sistema RAS. “É um método de produção onde a água do sistema de criação dos peixes é continuamente tratada e reutilizada. Além da tilápia, ele também pode ser utilizado para a criação de camarão, o que tem sido muito viável para combater a doença da mancha branca”, disse.

Para concluir o Dia de Mercado, o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Eduardo Ono, destacou a importância da organização setorial. “Hoje existem diversas associações espalhadas pelo país com a mesma demanda para a aquicultura. Nós precisamos unificar o discurso e concentrar os pleitos para avançarmos na resolução dos principais gargalos”.

Eduardo também apresentou os desafios da comunicação entre os produtores e o mercado. “Os aquicultores precisam saber o que o consumidor busca em termos de tendência. Se ele prefere um filé maior, o produtor terá que focar num peixe maior. Se for um corte específico, a matéria prima deverá ser própria para isso”, concluiu Ono.

Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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